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Rouxinol

Data de publicação: 2 de dezembro de 2020. Categoria: Placas da Biodiversidade

Foto: Thaís Camboim

Rouxinol – Troglodytes musculus

A corruíra é uma ave passeriforme da família Troglodytidae. Possui diversos nomes populares, tais como: correte, maria-judia (Pará), currila, cambaxirra, cambuxirra, garrincha (Alagoas, Minas Gerais e Maranhão), cutipuruí (Pará, Amazonas), rouxinol (Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte), corruíra-de-casa, carriça, garriça, curuíra, coroíra, curreca (Santa Catarina) chirachola e carruíra (Rio Grande do Sul).

É quase inconfundível, ao menos em ambientes alterados pelo homem, pois as outras espécies brasileiras da família Troglodytidae são típicas de ambientes florestais ou restritas a habitats muito específicos.

Come insetos pequenos (besouros, cigarrinhas, formigas, lagartas, vespinhas) e pequenas aranhas, e às vezes até filhotes de lagartixa. Captura as presas enfiando o bico em frestas e cavidades, tanto em construções humanas quanto sob a casca de plantas.

Por alimentar-se de pequenos insetos que procura entre a folhagem baixa e em todo lugar escondido nos cantos dos jardins, recebeu o nome científico de “musculus“, que significa rato, já que dá a impressão de ser um camundongo, quando está saltitando pelos cantos.

 

Características Físicas:

Mede de 10-13 centímetros de comprimento, e pesa em torno de 10-12 g. É grande cantadora e seu canto trinado, alegre e melodioso, é ouvido principalmente no começo da manhã. Enquanto ela se move sobre construções ou na vegetação, emite sem parar um crét crét, rouco e baixo. Bem pequena, pode ser escondida na palma da mão. É parente do famoso uirapuru, considerado por muitos como a ave brasileira que tem o canto mais bonito.

Reprodução:

Faz seu ninho em todo tipo de cavidade, o que motivou também o nome do gênero Troglodytes, que significa morador da caverna. Com certeza os comportamentos mais notáveis em relação a esta espécie referem-se a sua reprodução, pois a corruíra é capaz de construir seu ninho nos locais mais improváveis. A lista de relatos de ninhos construídos em condições incomuns é grande, passando por telefones públicos, tratores, caixas de música, instalações elétricas, etc. É uma das aves que mais se aproveita dos ninhos artificiais disponibilizados pelos humanos, especialmente caixas com entrada pequena. Nidifica em qualquer cavidade, como troncos de árvores ocas, embaixo de telhas de casas ou em ninhos de outras aves. Os ninhos são constituídos principalmente por gravetos entrelaçados com no máximo 18 centímetros e mínimo 1,7 centímetro. Apresentam folhas, raízes, sementes e diversos materiais industrializados como pregos, metais, papel, plástico e tecido. No local em que são depositados os ovos (câmara), ocorre o revestimento de penas de outras aves, pelos, provavelmente de bovino, suíno e equino, e grande quantidade de cabelos humanos.

Os ovos, de 3 a 6, vermelho-claros, densamente salpicados de vermelho-escuro, com manchas cinza-claras, eclodem após cerca de duas semanas e os filhotes demoram quase o dobro deste tempo para abandonar o ninho. Os pais se revezam nos cuidados com os filhotes.

Foto: Thaís Camboim

Distribuição da espécie:

Aqui você pode ouvir o canto desta ave.

Referências:

https://www.wikiaves.com.br/wiki/corruira

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